quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Flávio consegue 12 Centros de Iniciação ao Esporte para o MA







Foram anunciados nesta terça-feira (10) os municípios que receberão as primeiras unidades dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIE), o Maranhão está sendo contemplado com 12 unidades. Flávio Dino, que acompanhou permanentemente a tramitação de projetos de interesse do Maranhão, participou do anúncio das obras feito pelo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB).

“Estou muito feliz em poder ajudar cidades maranhenses a receber Centros Esportivos”, afirmou Dino. “São grandes obras, de pelo menos R$ 3 milhões cada, que vão movimentar a economia das cidades durante sua construção e entregar um produto que atende diretamente às necessidades da população no final”, afirmou.

Os Centros de Iniciação ao Esporte representam um módulo de equipamento esportivo, que será financiado pelo Ministério do Esporte. O programa, integrante do PAC 2, gira em torno de R$ 967 milhões para construção de 285 CIEs em todas as 27 unidades da federação. São Luís receberá duas unidades – uma de 2.500 m² e outra de 7 mil m². Os outros municípios contemplados são Açailândia, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Caxias, Codó, Paço do Lumiar, Pinheiro e Santa Inês.

“O incentivo à prática esportiva é uma questão de saúde pública, da qual o Estado tem um papel essencial”, afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. “Além disso, os CIEs podem servir de celeiro para grandes novos talentos que ainda não conhecemos”. Por isso, os CIEs vão conter quadras e equipamentos com metragens de disputa oficial.

Emendas e recursos

Os 285 CIEs no Brasil são parte do legado do Governo Federal pela realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Os centros vão servir para buscar novos talentos na população brasileira, visando aumentar a participação do país no quadro de medalhas. O Maranhão será contemplado com 12 centros que influenciarão diretamente no cotidiano da cidade e na formação dos cidadãos.

Como deputado federal, Flávio Dino ajudou a trazer recursos do Ministério dos Esportes para o Maranhão, além de emendas que beneficiaram a Universidade Federal do Maranhão e a Universidade Estadual do Maranhão.

Flávio Dino parabenizou as prefeituras e as comunidades beneficiadas, falou da importância social do projeto e da parceria entre as diversas esferas de governo para trazer melhores condições de vida para as pessoas.

“Apóio a política pública do esporte porque ela traz qualidade de vida, oportunidades para a juventude, combate as drogas e melhora a saúde de todos,” comentou Flávio Dino durante a cerimônia em Brasília.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Flávio Dino vence no primeiro turno com 55,85% contra 16,54% de Luís Fernando

Nova rodada de pesquisa Amostragem/Jornal Pequeno confirmou o amplo favoritismo do pré-candidato oposicionista Flávio Dino, que venceria no primeiro turno. No cenário mais provável no momento, Dino aparece com 55,85% seguido de Luís Fernando com 16,54%. A deputada Eliziane Gama aparece com 8,15% das intenções. Nulos e brancos somam 5,77% e não sabe/não quis responder 13,69%.

Num cenário mais amplo, o candidato oposicionista também lidera com folga. Ele tem 54,77% ; Luís Fernando, 15,85%; Eliziane Gama, 6,77%; Marcos Silva, 1,69% e Hilton Gonçalo, 0,31%. Nulos e brancos ficaram em 6,15% e não sabe/não respondeu 14,46%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 27 de novembro. Foram ouvidos 1.300 eleitores em 40 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 2,66% para mais ou para menos.


Espontânea

Flávio Dino lidera também na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados. Neste quesito ele aparece com 17,8%, seguido por Roseana Sarney (que não poderá ser candidata, mas é citada pelos entrevistados) com 7%, Luís Fernando 4%, Outros 3% e Eliziane Gama com 0,15%. Não sabem ou não opinam somam 58,62%.

Segundo Turno

A pesquisa avaliou também o desempenho dos candidatos em um eventual segundo turno no Maranhão. Numa disputa entre Flávio Dino e Luís Fernando Silva, o pré-candidato do PCdoB aparece com 59,7% dos votos contra 19% do pré-candidato indicado pelo Governo do Estado. Neste cenário, brancos e nulos somam 7,15% e 14,08 não responderam.

Já em um enfrentamento entre Flávio Dino e Eliziane Gama, a deputada teria 12,69% contra 63,54% do presidente da Embratur. Brancos e nulos (8,69%) e 15,08% não sabem ou preferiram não opinar.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

ESCOLA DE SÃO JOSE DE RIBAMAR QUE LUIS FERNANDO NÃO MOSTRA

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Em São José de Ribamar, escola municipal que funciona em prédio alugado foi lacrada O contrato de compra foi feito há três meses atrás e não foi finalizado, e perdeu a legalidade.


Escola pública municipal de São José de Ribamar, cidade administrada pelo pupilo de Luís Fernando Silva (PMDB), é lacrada por decisão judicial. Segundo informações, o fato ocorreu porque o prefeito Gil Cutrim (PMDB) não honrou com as prestações de pagamento do prédio.
Localizada no Parque Jair, a escola atende o bairro e toda a região. A atitude “velhaca” da prefeitura, causou transtorno e prejuízo aos milhares de alunos que estão sem aulas há no mínimo duas semanas.
Praticamente um recesso forçado e fora de época, mas totalmente no contexto, levando em consideração a situação e os investimentos na educação pública por parte da governadora Roseana Sarney (PMDB) e demais aliados de Gil, como o próprio Picolé de Chuchu.
Quem passou ontem na frente da escola presenciou centenas de crianças na porta, querendo estudar e sem ter onde. Uma vergonha!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A República no Maranhão

Artigo de Flávio Dino
Nesta última sexta-feira, comemoramos 124 anos de um grito de “basta!” dado pela sociedade brasileira. Um “basta” ao Estado autoritário, que não ouvia seus cidadãos, e patrimonialista – ou seja, usado por uma pequena elite para aumentar seu patrimônio pessoal. Esse grito não foi o começo, muito menos o fim, da luta contra o Estado arcaico. Foi precedido de inúmeras revoltas por todo o Brasil, como a Balaiada aqui no Maranhão. E, principalmente, foi sucedida de uma luta constante para estabelecer uma máquina pública democrática – que atenda às demandas da maioria da população – e republicana – que trate a todos os integrantes da sociedade como iguais.
flavio dinoA queda da Monarquia foi um avanço institucional importante, apesar da República ter nascido sob o domínio de oligarquias regionais, pouco ou nada comprometidas com valores autenticamente republicanos. Assim também foi em nosso estado, como narra Barbosa de Godóis em sua História do Maranhão.
Essa luta, que já dura mais de um século, segue sendo um capítulo a ser vencido em nosso estado. A máquina governamental continua tomada por uma oligarquia, a mesma que domina nosso estado por quase metade do período republicano. No ano que vem, mais uma vez, eles enfrentarão o julgamento das urnas. O custo de seu domínio é bem claro: a transposição de recursos que deveriam servir ao cidadão para a manutenção do grupo no poder e para a sustentação de grupos empresariais pertencentes à oligarquia.
O julgamento do próximo ano abrangerá capítulos tristes da história maranhense, como os que vivemos nas últimas semanas. Os tiros, disparados por uma facção criminosa contra um posto da Polícia Militar no último fim de semana, matando o soldado Francinaldo Sousa Pereira, compõem o terrível quadro dos quase 700 homicídios já ocorridos na ilha de São Luís, somente este ano.
Números normais? Não, no ano passado, São Luís já havia aparecido como a 7ª capital mais violenta do país no Mapa da Violência, elaborado pelo Centro Brasileiro de Estudo Latino-Americano. Obra do destino? Não, é resultado do Maranhão ter o menor índice de policiais por habitante do país. E diante dessa grave situação, o que decide o grupo que atualmente governa o Maranhão? Reduzir os recursos para segurança pública na proposta orçamentária de 2014.
Tenho defendido que o caminho correto é duplicar o efetivo policial de nosso estado, garantindo, assim, segurança à nossa população e condições de trabalho dignas aos policiais.
Mas a solução para a violência não passa apenas por mais policiais. Para combatê-la, também é preciso investir em educação, como forma de garantir opções concretas de vida a nossos jovens, bem longe da criminalidade. Pois também nessa área, o grupo que governa o Maranhão optou por um corte de R$ 23 milhões.
É chegada a hora de, aqui no Maranhão, proclamarmos a nossa República e dar um “basta” a essas situações. Quase 7 milhões de maranhenses não podem ficar submetidos aos caprichos de uma pequena elite obcecada por apenas dois temas: a manutenção do poder para além dos seus já 50 anos e a sobrevivência financeira de suas empresas.
Do lado de fora dos planos oligárquicos, está a imensa maioria dos maranhenses, e por isso mesmo está chegando a hora dessa imensa maioria ter o direito de decidir e trilhar um novo caminho.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Propaganda do governo debocha da situação de insegurança vivida pela população do MA

foto de Roseana e grupo após comentar o caos da violência, onde um policial foi morto e outros baleados, vários trailers metralhados e fechados, ônibus incendiados.
Beira ao deboche a propaganda veiculada na TV pelo governo do estado esta semana, a mesma em que policiais são assassinados e a crise na segurança pública no Maranhão chega a seu ponto de bala.
É de um desrespeito com a população que supera qualquer mentira com que costumam enfeitar seus comerciais.
Colocar no ar depoimentos de uma senhora feliz da vida dizendo que não há mais assaltos e de um pai afirmando que com a presença da polícia ele deixa sua família mais segura é maior do que qualquer mentira.
Um nojo.
Mentir sobre inaugurações de hospitais, obras do governo federal e inauguração de termoelétrica da iniciativa privada é uma coisa, mas fazê-lo com a dor e o pavor da população exposta à violência é outra.
É um crime.

VEJA O VÍDEO E DECIDA SE VOCÊ DORMIRÁ COM AS PORTAS E JANELAS ABERTAS:

domingo, 10 de novembro de 2013

Empresário é executado com vários tiros em São Mateus

São Luis cidade sitiada.

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Policial metralhado em um trailer da PM em São Luís: população continua refém da criminalidade por causa da ineficácia do sistema de Segurança Pública do Maranhão.

Delegacias e trailers metralhados, policiais mortos, inocentes feridos, ônibus incendiados e a ameaça de mais 10 assassinatos de PMs nos próximos dias… Este é o saldo de um sábado de terror em São Luís.
Trinta dias após o motim na Penitenciaria de Pedrinhas que terminou com 13 mortes, 26 feridos, 8 ônibus incendiados e mais de 1 milhão de ludovicenses aterrorizados, a população se vê novamente refém da violência em razão da incapacidade do governo do Estado em assumir a sua obrigação constitucional de garantir paz e segurança à população.
É este o “melhor governo da minha vida” de Roseana Sarney, no qual todos os maranhenses poderiam dormir de portas e janelas abertas…
E a tendência é que a situação piore cada vez mais, uma vez que os índices de criminalidade só aumentam — com o crescimento desenfreado dos assaltos, latrocínios, assassinatos, roubos e o fortalecimento do crime organizado — sem que o governo do Estado e a Secretaria de Segurança Pública adotem medidas que consigam dar uma resposta à altura do que é preciso.
  
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No mês passado, 7 ônibus foram incendiados por criminosos do Bonde dos 40, durante motim que terminou com 13 mortos e 26 feridos na Penitenciária de Pedrinhas. 
 
 
Dois policiais militares acabam de executados em São Luís. Eles estavam de trabalhos em trailers da PM nos bairros de Fátima e Vila Nova.
Pelas informações, é uma reação do crime organizado às mortes dos assaltantes e homicidas Cezinha e Tobinha, na noite de ontem, em confronto com policiais militares.
Em outras ações criminosas, três ônibus teriam sido incendiados nos bairros Barreto e Vila Embratel.
Uma mostra de que o crime organizado continua desafiando o governo do Estado. Mesmo com toda essa onde de violência, até o momento, a governadora não apareceu para uma manifestação pública.
Será que não está passando da hora de uma intervenção federal na segurança pública do Maranhão?

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Professor César Pires: O deputado coronel

cesarpiresO presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dom Enemésio Lazzaris, emitiu a nota pública intitulada “Conflito no Maranhão, uma lição de realidade”, em que narra toda a trajetória de massacre do deputado estadual César Pires (DEM), líder do governo Roseana Sarney na Assembleia Legislativa, contra comunidade quilombola bicentenária do Estado do Maranhão.
A nota, publicada no último dia 18, foi escrita após o envio do ofício 71/2013 ao desembargador Gercino José da Silva Filho, em que o parlamentar sarneyzista promete esclarecer o conflito envolvendo, em partes distintas, ele e a comunidade Santa Maria dos Moreiras. Segundo Dom Enemésio, desde 1992, os quilombolas travam uma luta dura pela preservação do seu território, contra o deputado que, passando por cima do povo, se diz dono do céu, da terra e de toda área.
A publicação relata ainda que, desde 1992, o “coronel” César Pires já mandou destruir roças, proibiu acesso às fontes de água, restringiu o uso dos caminhos de roça e construção de cercas de arame farpado impedindo o acesso das famílias às matas de babaçu e às roças.
- Quem, durante 21 anos, intimidou, ameaçou e agrediu, agora declara: “Sinto-me ameaçado de morte e quero registrar isso a nível nacional”, cômico, não fosse trágico – finaliza o bispo com ironia.
Veja a nota na íntegra:
NOTA PÚBLICA – Conflito no Maranhão, uma lição de realidade
A Comissão Pastoral da Terra quer de público agradecer ao deputado estadual César Pires, do DEM do Maranhão, líder do governo Roseana Sarney na Assembleia Legislativa, pelos esclarecimentos que faz a toda a sociedade, sobre como agem os poderes constituídos em relação a conflitos agrários.
Estes esclarecimentos estão contidos no Ofício 71/2013, que o deputado encaminhou na data de 23.09.2013 ao desembargador Gercino José da Silva Filho, ouvidor agrário nacional e presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo. O ofício se reporta ao conflito envolvendo, de um lado, a comunidade quilombola de Santa Maria dos Moreiras, em Codó – MA, e de outro, o próprio deputado.
A comunidade quilombola de Santa Maria dos Moreiras integra um dos maiores territórios étnicos do estado do Maranhão. Pesquisas acadêmicas identificam sua existência há mais de 200 anos. Em 24.01.2008, a Fundação Cultural Palmares reconheceu e certificou o território de Bom Jesus onde se encrava Santa Maria dos Moreiras. Desde 1992, os quilombolas travam uma luta dura pela preservação do seu território, contra o deputado que se arvora dono da área.
Neste período foram destruídas roças, houve proibições de acesso às fontes de água, restrição de uso dos caminhos de roça e construção de cercas de arame farpado impedindo o acesso das famílias às matas de babaçu e às roças.
Em 3 de novembro de 2012, três policiais militares, acompanhando dois “encarregados” da fazenda, bloquearam a estrada do quilombo impedindo a passagem das pessoas e disparando tiros de armas de fogo. Antes de irem embora, passaram perto das casas dando tiros para cima.
Em 31 de janeiro de 2013, enquanto os quilombolas realizavam Assembleia da comunidade, um jagunço e um tenente da Polícia Militar incendiaram duas casas.
Por conta destas violências, em 22 de agosto de 2013, foi realizada audiência pública nesta comunidade, reunindo também representantes de outras comunidades com representantes do INCRA e da Ouvidoria Agrária Regional. Os quilombolas relataram as inúmeras violências que têm sofrido, principalmente da parte do deputado estadual Cesar Pires, que tem como forte aliado o prefeito do município de Codó, Zito Rolim, do PV. Este figura, desde 2011, na lista suja do Ministério do Trabalho e Emprego, por exploração de mão de obra em condições análogas às de escravo.
Dias depois da audiência, em 02.09.2013, bois do parlamentar invadiram a roça de Gilberto Bezerra de Araújo, destruindo o que estava plantado.
Segundo se depreende do ofício do deputado, os quilombolas reagiram à destruição da roça e mataram um boi. O fato foi prontamente denunciado e o Sr. Antônio Cesar Pereira dos Santos, presidente da Associação Quilombola de Santa Maria dos Moreiras, foi indiciado pela polícia e “o processo será ou já foi encaminhado à justiça”.  Poucos dias depois, a delegacia local iniciou procedimentos para apurar responsabilidades, pela morte de outro boi.  “Para minha surpresa já hoje (26/09/2013) (sic) voltaram a matar outro animal, desta vez um burro”, diz o ofício datado de 23/09/2013.
Nele se lê ainda que a Secretaria de Agricultura do município elaborou relatório atestando a inexistência de roças dos quilombolas na área: “as plantações de vazantes são feitas em meu açude sem autorização”.
Realmente este ofício é uma peça pedagógica e ganha consistência maior pela pessoa que o enviou.  Mostra com clareza meridiana a diferença de tratamento dado a quem tem poder e dinheiro e aos camponeses e pobres. A morte de animais são denunciadas e apuradas com rapidez incomuns, levando ao indiciamento de supostos culpados. Não se tem notícia de que as agressões sofridas pela comunidade tenham merecido atenção das autoridades. Mostra, também, como interagem diversos poderes.
Neste caso a fábula do lobo e do cordeiro encontra aplicação prática: as ações dos pequenos, no caso os quilombolas, têm como único objetivo provocar a quem se julga detentor de direitos para depois se fazerem passar por vítimas: “as cercas são frágeis feitas com um único propósito de provocar-me e tentar justificar as mortes dos animais.” “A violência no campo do Maranhão”, deixa explícito o deputado: “às vezes chega a ser fantasiada e alardeada numa tentativa de alguém tirar proveito dos fatos”.
“Matar animais indefesos com armas de grande calibre, e de grande porte. Bandidagem,” registra o ofício. Destruir plantações, impedir o livre trânsito de pessoas, queimar residências, intimidar com armas de fogo, o que será?
Para o deputado, os advogados dos quilombolas, não têm “conhecimento”, “nem talento e criatividade”, por isso apelam para a “provocação”, “para torná-los vítimas, única forma de aparecerem”.
 Quem, durante 21 anos, intimidou, ameaçou e agrediu, agora declara: “Sinto-me ameaçado de morte e quero registrar isso a nível nacional”, cômico, não fosse trágico.
Mais uma vez a Comissão Pastoral da Terra, citada pelo deputado, quer agradecer a lição prática sobre como se dão as relações na sociedade brasileira.
Goiânia, 18 de outubro de 2013.
Dom Enemésio Lazzaris
Presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ZÉ RAIMUNDO NÃO SERÁ CANDIDATO A PRESIDENTE DO STTR

O ex-presidente do sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de Cantanhede e vereador Zé Raimundo não poderá ser candidato a nova eleição para a presidência daquela entidade, segundo informações, devido a questões judiciais. Ele já colocou em seu lugar o sr. Zé Preto do povoado pindoval, irmão do ex-vereador justo montelo.
A eleição ocorrerá no dia 24 de novembro, a vereador Maria José é a favorita para ganhar o pleito sindical.

CGU promoverá curso virtual sobre Controle Social

A Controladoria-Geral da União estará promovendo mais uma edição do curso virtual “Controle Social e Cidadania”. No total, são oferecidas 750 vagas aos interessados, sendo destinadas 250 vagas por dia. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de 11 a 13 de novembro no site da Escola Virtual da CGU. O curso – que tem duração de 40 horas e será realizado entre os dias 19 de novembro e 11 de dezembro, é voltado a agentes públicos municipais, membros de conselhos de políticas públicas, lideranças locais, professores, alunos e cidadãos no geral.
A ordem é mobilizar representantes sociais e cidadãos para atuarem no exercício do controle social das ações governamentais. A exposição do conteúdo está dividida em três módulos: “A participação popular no estado brasileiro”, “O controle das ações governamentais” e “O encaminhamento de denúncias aos órgãos responsáveis”.
Para participar, o interessado deve preencher a certos requisitos, como: possuir acesso à internet; preferencialmente, ter disponibilidade mínima de uma hora diária para as atividades e possuir conhecimentos básicos de informática. A avaliação será feita por meio de provas objetivas sobre os tópicos estudados e participação em fóruns temáticos. Receberá o certificado de conclusão o participante que obtiver, no mínimo, 70% de aproveitamento geral.
(Site da CGU)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Patrimônio do deputado que muitos cantanhedenses votaram sem conhecer e nunca mais pisou aqui, Chiquinho Escórcio cresce 1.200% em 4 anos

Dep.-Chiquinho-EscórcioDa coluna do Cláudio Humberto

O deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA) conseguiu o milagre da multiplicação dos pães e do patrimônio, que cresceu 1.200% (12,1 vezes) em 4 anos, apesar de declarar apenas os rendimentos de parlamentar. Em 2006, Escórcio declarou bens de R$ 2,2 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral; em 2010, seus bens já somavam R$ 26,8 milhões. Nesse período, seus salários totalizaram R$ 1,2 milhão.
Escórcio, que amigos chamam de “Chiquinho”, recebe R$ 26,7 mil por mês, R$ 320,6 mil anuais. O patrimônio cresceu R$ 6 milhões por ano.
Foram vinte bens declarados por Escórcio, em 2006, avaliados em R$ 2,2 milhões. Em 2010, seus quinze bens já valiam R$ 26,8 milhões.
Francisco Escórcio atribui seu enriquecimento ao “crescimento econômico”, em razão da “correção monetária” dos valores dos bens.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Soluções para a crise da segurança no Maranhão

Por Flávio Dino
Chega o mês de novembro e vemos como saldo de outubro um intenso debate que tomou conta do Maranhão. A crise na segurança pública vivida pelo nosso estado, escancarada no mês que se passou, implicou um processo importante de debates em todas as esferas sociais, que se perguntam: afinal, o que é preciso fazer para combater a crescente criminalidade no Maranhão?
flaviodino cnj saude (2)A questão chegou a tal ponto que os índices reveladores da má segurança pública no estado foram parar nas páginas do New York Times – com uma extensa reportagem sobre casos de violência que afligem a rotina dos maranhenses. A partir de uma tragédia ocorrida no município de Pio XII, o jornal dos Estados Unidos fala dos péssimos indicadores sociais do Maranhão, do mando oligárquico de décadas e das dificuldades que os policiais enfrentam para fazer o seu trabalho.
Essa exposição negativa do nosso estado só se amplia, na medida em que pioram as estatísticas disponíveis. O último mês terminou com o número assustador de mais de 100 assassinatos apenas na região metropolitana.
A partir de debates com nossos conterrâneos e como resultado dos nossos Diálogos pelo Maranhão, tenho perguntado qual seria a prioridade para o estado. As respostas tem apontado a solução para a crise no sistema de segurança pública como uma das 3 maiores prioridades.
Contudo, de modo espantoso, no caminho inverso às preocupações do nosso povo, vimos o anúncio pelo governo do Estado de corte no orçamento da segurança para o ano de 2014, diminuindo ainda mais os investimentos em área tão sensível. A isso se junta a perda de recursos federais, por negligência e incompetência de quem dirige (ou deveria dirigir) o Estado.
Ainda há tempo para a Assembleia corrigir os muitos disparates contidos na proposta orçamentária para 2014, entre os quais este atinente à segurança pública. É preciso que o governo do Estado tenha consciência de seu papel definido pela Constituição Federal e coragem para combater a criminalidade no Maranhão. E que adote urgentemente um planejamento sério, com objetivos claros, metas definidas e políticas públicas integradas de prevenção e repressão aos crimes.
Para que essa política de segurança pública dê certo, é necessário que toda a comunidade esteja envolvida. A prevenção, como muitas vezes foi lembrado em nossos Diálogos pelo Maranhão, passa em primeiro lugar pela integração de políticas sociais. O investimento na educação, o incentivo ao esporte e à cultura, o desenvolvimento de políticas públicas para a juventude são formas de atuar na raiz do problema.
As condições materiais da segurança pública e do sistema penitenciário, que hoje passam por sucateamento, precisam também ser melhoradas. A visita ao Maranhão de membros do Conselho Nacional do Ministério Público e do Conselho Nacional de Justiça demonstrou a necessidade de investimento na estrutura carcerária do estado. Conforme sublinhou o juiz Douglas Melo Martins, o descontrole da criminalidade ultrapassou a barreira dos presídios, já que facções criminosas têm influência dentro e fora das penitenciárias.
Equipes preparadas e motivadas, com número suficiente de policiais no trabalho da segurança em todo o estado, é outro ponto que precisa de atenção. Com o menor contingente policial por habitante do Brasil, é urgente que o governo duplique o número de agentes públicos a serviço da segurança.
Além de aumentar o número de policiais e de equipamentos, é preciso estabelecer metas de redução de criminalidade por cidade e por região, premiando os melhores desempenhos com incentivos financeiros e oportunidades de crescimento profissional. Tudo isso funciona muito melhor do que ameaças e perseguições, típicas da ditadura que ainda ecoa no Maranhão.
Vamos continuar a refletir sobre o tema, em busca de novas ideias. Colocar o problema seriamente à população, com propostas concretas e realizáveis, é o papel de todos aqueles que querem por fim à política que se preocupa apenas com a eleição e colocar em seu lugar a política das soluções.

 Flávio Dino é Presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal escreve aos sábados nas páginas do Jornal Pequeno.

Outubro foi o mês mais violento dos últimos 4 anos, com 108 homicídios, em São Luis.

OUTUBRO SANGRENTO
OSWALDO VIVIANI (JP)
Um total de 108 homicídios foi registrado em outubro, na Grande Ilha (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa). O mês foi o mais violento na Ilha nos últimos quatro anos, com uma média de 3,6 assassinatos por dia.
violencia-sao-luis-8Pela primeira vez, desde janeiro de 2009, quando o Jornal Pequeno começou a levantar e divulgar as estatísticas mensais de assassinatos na Grande Ilha, o número de mortes violentas alcança três dígitos.
Em relação ao mês passado (setembro), quando foram registrados 90 assassinatos, houve um crescimento de 20% (18 casos a mais). Comparado ao mesmo período (outubro) do passado, que teve 72 homicídios, o aumento foi de 50% (36 registros a mais).
Faltando ainda dois meses para terminar o ano, os homicídios em São Luís e região já totalizam 782 – 66 a mais do que em todo o ano passado, que registrou 716 assassinatos.
São Luís segue sendo a cidade mais violenta da Ilha, com o registro de 80 crimes de morte em outubro. Em seguida, vêm São José de Ribamar (15 assassinatos), Paço do Lumiar (11 crimes) e Raposa (2 casos).
Dos 108 homicídios ocorridos em outubro, 85 (78,7%) foram cometidos com armas de fogo. Em 14,8% dos casos (16 crimes), foram usadas armas brancas (facas, facões, “chuços” etc.). Cinco assassinatos foram praticados por outros meios, e em dois casos a polícia não conseguiu identificar as armas utilizadas.
O mês também foi recorde no registro de assassinatos no sistema penitenciário, que viveu um mês tumultuado, com 17 mortes – quinze delas como resultado de três motins no sistema, dois no dia 1º e um no dia 9. Um preso foi decapitado.
Dez assassinatos de presos ocorreram na Casa de Detenção (Cadet), no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Outros quatro detentos foram mortos no Centro de Detenção Provisória (CDP), o “Cadeião”, e mais três na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCP). Ambas as unidades igualmente estão localizadas em Pedrinhas.
Os conflitos entre presos integrantes de duas facções criminosas (Primeiro Comando do Maranhão e Bonde dos 40) extrapolaram os muros dos presídios, com depredações e incêndios de ônibus em São Luís, provocados por membros das gangues que estão nas ruas.
Três mulheres – Rosimaura Silva, 40 anos; Maria Pinheiro de Menezes, 92; e Josina Almeida Santos, 70 – estão entre as vítimas de homicídios de outubro.
Vítimas jovens, entre 14 e 24 anos, perfizeram em outubro um total de 39 (36,2% dos 108 assassinatos).
Os dados são do portal da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA).
HOMICÍDIOS DE 2013
Janeiro: 75
Fevereiro: 51
Março: 67
Abril: 98
Maio: 71
Junho: 74
Julho: 74
Agosto: 74
Setembro: 90
Outubro: 108
Total parcial: 782
Fontes: IML de São Luís e SSP-MA

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Câmara Federal aprova PEC do Estatuto do Servidor do Judiciário proposta por Flávio Dino


Foi aprovada ontem (29), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 190/2007, de autoria do ex-deputado federal, Flávio Dino (PCdoB-MA), e da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) que abre caminho para a elaboração do estatuto dos servidores do Poder Judiciário nos estados.
A PEC foi apresentada na Câmara em novembro de 2007, e ficou em discussão na Câmara Federal por cinco anos. A proposta atende a um antigo pleito da Federação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário (Fenajud) e Sindicato dos Servidores da Justiça do Maranhão (Sindjus-MA), concretizada por meio do então deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA).
“Fico feliz e agradeço aos parlamentares pela aprovação da PEC 190, que apresentei com a deputada Alice Portugal e parabenizo sua luta pela proposta após minha saída da Câmara”, disse Flávio Dino, que avaliou positivamente o avanço dado para a questão na Câmara Federal.
Durante os quatro anos em que atuou como deputado federal, Flávio Dino acompanhou a tramitação da PEC 190. Com sua saída da Câmara Federal para disputar uma candidatura majoritária, a deputada do PCdoB-BA, Alice Portugal, deu continuidade à luta que ela e Flávio Dino começaram juntos em 2007.
A PEC busca organizar e regular as ações dos servidores do Judiciário em todo o Brasil. A partir dela, a expectativa é que os servidores de todo o país recebam o mesmo tratamento.
“Flávio Dino foi homenageado por todos na sessão que aprovou a PEC 190, agradeço ao presidente Henrique Alves. A genial redação de Flávio Dino aliada à nossa militância garantiu a vitória da PEC 190”, relatou a deputada Alice Portugal, presente na sessão que foi acompanhada por diversos servidores do Poder Judiciário.
O texto foi aprovado em segundo turno por 400 votos a favor, 04 contra e 03 abstenções. Agora, o projeto será avaliado pelo Senado Federal, onde será votada em dois turnos.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

São Luís ficará sem ônibus durante toda a noite desta quinta-feira


O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão (Sttrema) tomou a iniciativa de recolher todos os ônibus a partir das 18h30 desta quinta-feira e paralisar totalmente operação do transporte coletivo em São Luís. A paralisação vai durar toda a noite e somente voltará a circular na manhã desta sexta-feira (11).

De acordo com o diretor administrativo do Sindicato, Isaías Castelo Branco, a decisão tomada pela categoria é recolher os ônibus no começo da noite e só voltar a circular na manhã do dia seguinte, até que o poder público ofereça garantias de que não haverá mais casos de depredação e ataques de bandidos a ônibus na cidade, a exemplo do que ocorreu na noite da última quarta-feira (09).

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET) informou que vai respeitar a decisão dos Rodoviários diante da onda de violência que vem acontecendo na cidade, e que “torce para que as autoridades de segurança pública consigam o mais rápido possível restaurar a paz coletiva e ordem na cidade, para que o sistema de transporte possa voltar a operar com normalidade”.

PESQUISA EM IMPERATRIZ DESANIMA O GRUPO DA GOVERNADORA FLÁVIO DINO COM 64,7% E LUIS FERNANDO 5,9%.


LUIS FERNANDO E FLÁVIO DINO
LUIS FERNANDO E FLÁVIO DINO.
O Instituto Conceito realizou entre os dias 17 e 23 de setembro deste ano pesquisa no município de Imperatriz para saber da população da cidade como está a aprovação da administração do prefeito Sebastião Madeira (PSDB), da governadora Roseana Sarney (PMDB) e quem está na preferência do eleitorado na disputa para governador e senador. O que fica evidenciado é que os moradores da segunda maior cidade do estado desejam mudança em seus governantes. O número de entrevistados corresponde a 2% da população, segundo dados fornecidos pelo IBGE.
No cenário que é simulada uma disputa para governador, o presidente da Embratur Flávio Dino (PC do B) é o disparado na preferência do eleitorado com 64,7%, contra 5,9% de Luís Fernando (PMDB) e 3,9% de Hilton Gonçalo (PDT), ex-prefeito de Santa Rita, que aparece de forma surpreendente. Saulo Arcangeli (PSTU) tem 1%, enquanto que nulos somam 4,9% e não sabem ou não responderam 19,6%.
No confronto direto entre Luís Fernando e Hilton Gonçalo, o ex-prefeito de Santa Rita surpreende o secretário de Infraestrutura do estado. O Instituto Conceito diz que Hilton teria 34,3% contra 26,5% do ex-prefeito de São José de Ribamar.

Em Imperatriz, Luis Fernando é aprovado pelo prefeito sarneisista Sebastião Madeira.

Senado
Na disputa por uma vaga no Senado Federal, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) é o favorito na disputa, acumulando 42,2% contra 14,7% de Roseana Sarney, 13,7% de Domingos Dutra (PT) e 11,8% de Roberto Rocha (PSB). Nulos representam 4,2% e não sabem ou não responderam 12,7%.

Rejeição de Roseana

No quesito rejeição do governo estadual, a população de Imperatriz em sua maioria desaprova. 62,7% dos imperatrizenses rejeitam a atuação da governadora Roseana Sarney, enquanto apenas 27,5% aprovam e 9,8% não sabem ou não responderam.
Aprovação de Madeira

em relação a avaliação da administração do prefeito Sebastião Madeira, a população da cidade está dividida, uma vez que 48% aprova e a outra metade (48%) desaprova. 3,9% não sabem ou não responderam.

Portal do munim

terça-feira, 23 de julho de 2013

Uma jornada para o Brasil


Por Flávio Dino


Esta semana estarei no Rio de Janeiro para acompanhar de perto um capítulo essencial para o ciclo virtuoso que o turismo brasileiro está vivendo. A visita do Papa Francisco ao nosso país, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), integra com destaque a rota de megaeventos realizados no país – que teve início durante a Conferência da ONU Rio+20 em junho do ano passado e culminará com os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Nosso país vai recepcionar uma quantidade enorme de turistas, contribuindo para que superemos a meta estipulada para este ano de 6 milhões de estrangeiros. Parte deles já está no Brasil desde a semana passada, conhecendo as belezas de nosso país e a cultura do nosso povo, antes de rumar ao Rio de Janeiro, onde ocorre a JMJ.
Nos 5 dias de evento, os turistas nacionais e estrangeiros irão gerar mais de R$ 658 milhões de impactos econômicos diretos. Com os efeitos indiretos na economia brasileira, haverá um impacto total de R$ 1,2 bilhão, muito superior aos investimentos públicos e privados realizados para sediar o evento.
Mas o principal ponto positivo é que parte significativa desse dinheiro vai direto para o bolso do microempreendedor do turismo, de comerciantes e de vendedores ambulantes, que fazem parte da extensa cadeia produtiva do setor. Repete-se, assim, o sucesso obtido na Copa das Confederações, quando o turismo movimentou mais de R$ 740 milhões na economia do país.
Muito além desse significativo impacto imediato, há um efeito positivo de longo prazo, que é o mais importante. A imagem de nosso país será projetada para centenas de milhões de pessoas no mundo todo. Mais de 5 mil jornalistas estão credenciados para cobrir a Jornada Mundial da Juventude – um recorde em relação às outras edições do evento.
As imagens do Cristo Redentor, no Rio, e da Basílica de Aparecida, no estado de São Paulo, serão reproduzidas para pessoas em todo o mundo. As milhares de reportagens sobre o Brasil, que serão reproduzidas em todo o planeta, representam um ganho espetacular, que apenas seria possível ultrapassar se fizéssemos um investimento massivo em publicidade no mundo inteiro, com custos incalculáveis e inviáveis.
Ha que se considerar, ainda, que os jovens participantes de hoje serão pais e mães de família amanhã, e terão o Brasil como uma referencia para novas viagens de lazer ou para participarem de outros eventos.
Da parte da Embratur, colaboraremos com essa megaexposição instalando um telão em Buenos Aires. A cidade do Papa Francisco poderá assistir à JMJ ao ar livre, com vídeos retratando nossos principais destinos turísticos e com espetáculos de vários artistas brasileiros, como o maranhense Zeca Baleiro. Além disso, a Embratur patrocina a Central Digital do Cristo Redentor, com imagens e informações sobre todos os estados brasileiros, de modo a que os milhares de visitantes possam desenvolver interesse por novas viagens pelo Brasil.
Esses impactos, obviamente, não são importantes apenas para o Rio de Janeiro, que sedia o evento. O Rio é o principal cartão-postal do Brasil no exterior. Quanto maior sua exposição no mundo, mais turistas podemos trazer para o país. E quanto mais turistas, mais empregos e oportunidades de negócios para milhões de brasileiros.

Flávio Dino, 45 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal

sábado, 13 de julho de 2013

Ex-vereador de Dom Pedro é assassinado e tem orelha cortada

Policia

POR OSWALDO VIVIANI
O ex-vereador Diogo Gomes de Freitas, de 54 anos, foi assassinado a tiros, na manhã de hoje (12), no centro do município de Dom Pedro (a 324 quilômetros de São Luís, região dos Cocais). O homicídio tem características de “crime de encomenda”.
Segundo apurou o JP Online, o ex-vereador caminhava pela Avenida Gonçalves Dias, às 6h30, quando foi abordado por dois homens, que ocupavam uma moto.
diogo gomes de freitas assassinado
O ex-vereador Diogo Gomes de Freitas, morto  com 3 tiros O “garupa” sacou uma arma de fogo e disparou três vezes contra Diogo, que morreu no local.
Antes de fugir, os criminosos ainda cortaram uma das orelhas do ex-vereador e a levaram.
Natural de Dom Pedro, Diogo Gomes de Freitas foi vereador do município de 2005 a 2008. Ele foi eleito pelo Partido Liberal (PL).
Nas eleições passadas (2012), Diogo lançou como candidata sua mulher, Maria Edilma Bezerra de Freitas, de 40 anos.
Concorrendo pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), e com o nome político “Edilma Diogo”, ela se elegeu com 814 votos, sendo a terceira candidata mais votada do município,
O delegado de Dom Pedro, Otávio Cavalcante Chaves Filho, disse que o crime está sendo investigado e que ainda não há suspeitos.
Pistolagem – O assassinato de Diogo Freitas faz crescer a fama da região de Dom Pedro como “terra da pistolagem”.
No ano passado, o irmão de Diogo, conhecido como Leudo, foi assassinado por pistoleiros em Presidente Dutra (cidade vizinha).
Também em 2012, foi executado a tiros, numa emboscada em São José dos Basílios (também vizinha a Dom Pedro), o ex-prefeito de São José, Francisco Ferreira Sousa, o “Chico Riograndense”, de 69 anos.
Ambos os crimes nunca foram esclarecidos.

Flávio Dino lidera com até 68,33% das intenções de voto

 http://jornalpequeno.com.br/wp-content/uploads/2013/07/FLAVIO-DINO-430x280.jpg

O Instituto Amostragem divulgou dados sobre sucessão eleitoral em Imperatriz: na cidade, Flávio Dino (PCdoB) lidera em todos os cenários – seja contra o candidato Edison Lobão (PMDB) ou contra Luís Fernando Silva (PMDB). O presidente da Embratur chega a 68,33% de intenção de votos na segunda maior cidade do Maranhão.
No primeiro cenário testado, o pré-candidato da oposição tem 68,33% de intenções de voto contra o secretário de Infraestrutura do governo, Luís Fernando Silva, que possui 12,67%. Neste mesmo cenário, 8,5% dos entrevistados dizem que votariam branco ou nulo e 10,5% disseram não saber ou preferiram não opinar.
Segundo a pesquisa, na disputa contra Edison Lobão, Flávio Dino possui 61,67% das intenções de voto. Já o ministro de Minas e Energia aparece com 25,67% da preferência dos entrevistados. Nulos e brancos somam 6,17% dos votos, enquanto 6,5% disseram não saber ou preferiram não responder.
A mesma pesquisa avaliou, ainda, o desempenho do Governo do Estado em Imperatriz. Quando perguntados sobre qual a avaliação que tinham sobre o governo, 60,83% dos imperatrizenses disseram não aprovar o governo Roseana Sarney, enquanto 35,67% disseram que aprovam. 3,5% não souberam ou preferiram não responder.
Os entrevistados também foram questionados sobre o que representa o melhor para o futuro do Maranhão. Para 83% deles, o melhor para o estado é a mudança e a renovação. Somente 10% disseram que a continuidade do trabalho do grupo Sarney é o melhor. 7% não sabem ou não opinam.
A pesquisa Amostragem ouviu 600 pessoas entre os dias 5 e 8 de julho.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Roseana Sarney veta criação de escolas em tempo integral no Maranhão

Deputado RubensPela segunda vez, a governadora vetou o projeto de lei que institui a escola em tempo integral no ensino público do Maranhão. A implantação do ensino em tempo integral foi uma das promessas contidas no plano de governo da atual gestão, registrado no TSE. Há quatro anos o governo estadual não implantou escola em tempo integral e acaba de vetar o projeto de lei aprovado e encaminhado pelos deputados estaduais.
O projeto de lei que ofereceria ao aluno da rede pública o acesso ao ensino profissionalizante, reforço escolar e a prática do esporte e lazer foi novamente vetado pela governadora, mesmo com a aprovação de todos os parlamentares. “Estados como o Ceará e Pernambuco já oferecem aos seus alunos a possibilidade de ficar mais um turno na escola. A governadora disse que o antigo Marista seria a primeira escola em tempo integral do estado. Depois que o projeto está pronto, ela veta e mais uma vez não cumpre o que prometeu”, afirmou o deputado Rubens Jr.
Alguns municípios como São José de Ribamar, Porto Franco e Matões, implantaram com recursos da prefeitura e do governo federal, o modelo de ensino em tempo integral. A cidade de Matões, por exemplo, possui 30 escolas funcionando em tempo integral através do Programa Mais Educação (PME) do governo federal. Em apenas 4 meses de gestão, a prefeitura de São Luís possui duas escolas municipais funcionando em tempo integral.
Fonte: Gabinete Deputado Rubens Jr.

terça-feira, 23 de abril de 2013

José Dirceu descarta outra intervenção no PT/MA e ecoa insatisfação com Roseana

O ex-ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu (PT) disse ontem, depois da palestra sobre os 10 anos dos governos Lula/Dilma e os 32 anos do Partido dos Trabalhadores, que o desejo da maioria dos petistas maranhenses prevalecerá em relação à eleição de 2014.
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“Ainda é cedo para 2014, mas o PT deve se posicionar pela decisão da maioria. O PT vai tomar sua decisão no momento adequado”, afirmou José Dirceu.
Postura bem diferente da adotada em 2010, quando José Dirceu foi um dos principais operadores para intervir na decisão que o PT havia tomado no Maranhão (apoiar a candidatura de Flávio Dino), e jogou o partido numa aliança com a governadora Roseana Sarney, contrariando a vontade de grande parte dos companheiros locais.
Se for respeitado o voto, a democracia, deu a entender Dirceu, dificilmente a militância petista seguirá com o candidato a governador da oligarquia. O gesto de Dirceu demonstrado ontem em São Luís foi nesse sentido, já que o desprezo da governadora Roseana Sarney consigo e a vergonha com a sigla foi tão grande que evitou qualquer registro fotográfico do mensaleiro fosse feito do seu lado. Um desrespeito ao partido e, querendo ou não, um de seus principais quadros.
José Dirceu sentiu na pela a humilhação que os petistas do Maranhão sofrem nas mãos do clã Sarney.
A declaração de Dirceu, portanto, ecoou nada menos que a insatisfação dos petistas com o governo Roseana. Sinal evidente de que o grupo Sarney não poderá contar, por conta desses e outros fatos, tão facilmente com o PT na eleição do ano que vem.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

HOJE É DIA DO ÍNDIO, POUCAS VITÓRIAS MUITAS DECEPÇÕES.

Demarcações paralisadas contrastam com comemorações


Um dos maiores sítios arqueológicos do Brasil e palco de grandes aldeamentos e reduções jesuíticas, o Oeste do Paraná, em especial as regiões de Guairá e Terra Roxa, tem ganhado destaque pelo clima de tensão entre produtores rurais ligados a entidades classistas e os povos indígenas.

Por Júlio César Carignano




Crianças das aldeias de Guairá e Terra Roxa, no Paraná / fotos: Júlio Carignano

Contrastando com as atividades que estão sendo desenvolvidas ao longo da semana alusiva ao Dia do Índio, comemorado no dia 19 de abril, estão as demarcações paralisadas, as poucas áreas em processo de identificação, o esvaziamento da Fundação Nacional do Índio (Funai) e o clima de hostilidade – com incentivo a intolerância aos povos originários.

O vereador Paulo Porto (PCdoB), que atua junto às comunidades indígenas, participou de atividades no município de Diamante do Oeste, Guaíra e Terra Roxa. Indigenista há 23 anos, Porto esteve em contato com lideranças destas comunidades no sentido de fortalecer a cobrança junto a FUNAI e o governo brasileiro para que os processos de demarcações sejam viabilizados e acelerados.

O parlamentar fez um levantamento junto às lideranças sobre a atual situação dos povos tradicionais. Os locais de maior tensão são Guairá e Terra Roxa, municípios onde não há nenhuma área demarcada. Há onze aldeamentos na região, sendo oito em Guairá e três em Terra Roxa. Por lá os processos demarcatórios estão paralisados e existem apenas três áreas em processo de identificação, as áreas de Marangatu, Tekoha Porã e Araguaju. “Esta lentidão injustificada vêm criando uma insegurança legalizada tanto para os indígenas como para os eventuais proprietários de terras, gerando esse clima de tensão”, comenta.

Outro apontamento de Porto é para o tamanho das áreas a serem demarcadas. “Existe uma mentira sendo ventilada pelas lideranças ruralistas, em especial os grandes agricultores, de que a área a ser demarcada seria algo em torno de 100 mil hectares, o que é uma bobagem! Não existe esta hipótese e essa afirmação mentirosa somente está trazendo um clima de hostilidade completamente desnecessário”, afirma. Paulo Porto aponta que se todas as áreas fossem realmente demarcadas teríamos aproximadamente 9 mil hectares somando os onze aldeamentos.

Para o comunista, a dificuldade nas demarcações está no processo de esvaziamento da Funai. Porém, ele explica que esse não é um problema novo. “Está faltando uma decisão política mais firme de priorizar esta questão territorial no Oeste do Paraná, que está se tornando crônica e cada vez mais contundente”.

Área de tensão

Porto visitou uma das aldeias com maior possibilidade de conflito: o Tekoha Y’hovy, na Vila Eletrobrás, em Guaíra. Área com 40 hectares, por lá vivem 27 famílias, aproximadamente 100 indígenas. “Foi ordenada a retirada de nossa da aldeia, mas a Funai apresentou um recurso", diz o cacique Ilson Soares sobre a ordem judicial. Também não há qualquer indicação de área para abrigar essas famílias diante do iminente despejo.

Ilson fala sobre o clima na região. “Os grandes produtores de terra conseguiram mudar a opinião da sociedade e a população começou a nos olhar como bandidos. O sindicato rural tem colocado medo em pequenos produtores, espalhando mentiras que iríamos tomar várias terras começando de Guaíra até Foz do Iguaçu”, diz o líder guarani.

Porto também comenta a respeito. “Está se construindo um poderoso clima anti-indígena, capitaneado pela Sociedade Rural de Palotina a partir da socialização de inverdades em forma de preconceito. Temos alertado de forma reiterada que este tipo de política do ódio promovida pelas entidades patronais e determinadas lideranças políticas, inclusive deputados, pode terminar em tragédia”, comenta, alertando para a responsabilidade de sempre buscar o diálogo e jamais incentivar a violência e a intolerância.

Para o vereador, há um processo de marginalização dos povos tradicionais, atualmente tratados como ‘inimigos do progresso’, como descrito em recentes faixas e outdoors confeccionadas em Guairá.

“Que progresso é esse? É um progresso de quem? Nós não queremos esse progresso, pois o progresso já levou nossos pais, nossos antepassados, nossas terras e parte da nossa cultura” questiona o cacique Ilson Soares.




Resistência

Em suas visitas às comunidades indígenas, Paulo Porto fez uma explanação a uma turma do Colégio Eron Domingues, de Marechal Cândido Rondon, que visitaram a aldeia de Diamante do Oeste. Porto explicou que é preciso entender que os índios não são todos iguais. “Existem povos indígenas com diferentes culturas, línguas, costumes e crenças. São mais de 300 povos de etnias diferentes em todo o Brasil, mais de 180 línguas vivas e de 4 a 5 povos que não tiveram contato algum com o não-índio”, explicou.

No Estado Paraná existem três etnias indígenas: os kaiguangue com aproximadamente 13 mil indivíduos, os guarani com cerca de 2,5 mil e os xeta, esse último em vias de extinção com cerca de 12 a 15 indígenas.



Questionado sobre os conflitos no Mato Grosso do Sul, o vereador afirmou que eles serão resolvidos a partir da aceleração dos processos de demarcações. “Nos últimos 10 anos foram mais de 350 assassinatos de indígenas no Mato Grosso do Sul. Todos esses crimes tiveram como vítimas lideranças das aldeias”.

Paralelo ao trabalho de indigenista, Porto afirma que o compromisso agora é redobrado com o mandato na Câmara de Cascavel e falou sobre as comemorações do Dia do Índio. “A comemoração deve estar pautada na luta na resistência destes povos, que a mais de 500 anos vem teimosamente persistindo em seus projetos históricos. Uma luta que se estende das aldeias, da luta pelos direitos, até as grandes mobilizações como está que aconteceu nessa semana no Congresso Nacional, quando centenas de indígenas de mais de 70 povos diferentes foram reivindicar seus direitos originários, entre eles, o acesso a terra tradicional”, concluiu.


www.vermelho.org.br

segunda-feira, 11 de março de 2013

Flávio Dino: Tempos de Mudança

Artigo publicado no Jornal Pequeno em 10/03/2013


Andar pelo Maranhão visitando as comunidades é prática fundamental para quem almeja conhece-lo no rosto de nossa gente, na singularidade de cada município e no potencial que cada recôndito do Maranhão tem a desenvolver. As conversas que temos com cada um de nossos conterrâneos são fonte inesgotável de sabedoria e de reflexão. Cada qual com uma história de vida, de luta, de sofrimento e de superação; são eles os verdadeiros conhecedores do Maranhão como ele é.

Desde 30 anos atrás, quando optei por fazer parte de movimentos sociais, nas lutas pelo restabelecimento da democracia no Brasil, tenho buscado o encontro com as diferentes realidades que se apresentam no Maranhão. Foi assim no movimento estudantil, na advocacia sindical, na magistratura e na Câmara. É assim no governo federal, ajudando a presidenta Dilma.

Com todas essas experiências, penso que um dos retratos mais inaceitáveis é a desigualdade que ainda impera, pois continuamos nas últimas posições em todos os índices de desenvolvimento social e humano.

Recentemente, discutimos em Imperatriz a defasagem do ensino universitário no Maranhão; hoje somos o estado com menor percentual de adultos com formação superior (apenas 3,6% dos maranhenses possuem ensino superior completo). Então, por que ter apenas uma Universidade para atender a um estado tão plural?
Na verdade, precisamos da implantação de uma universidade em cada uma das regiões do estado, por exemplo para formar médicos que atendam os mais pobres. O quadro educacional fica ainda mais preocupante se observarmos que um em cada cinco maranhenses adultos ainda não foi alfabetizado.

O Maranhão precisa ser guiado por um projeto real de desenvolvimento. As promessas eleitorais de 4 em 4 anos, sempre iguais e repetidas há 50 anos, beneficiam apenas aqueles que estão no poder e se acham donos dos destinos do nosso povo.

Em substituição a esse modelo equivocado que quer se eternizar, o Maranhão deve ter uma política industrial democrática, apoiando as vocações reais da nossa economia, e rompendo com essa ficção dos grandes projetos salvadores que, quando saem do papel, concentram riqueza nas mãos de poucos.

É bom que tenhamos grandes empreendimentos, mas sem extorsões e demagogias salvacionistas, típica de quem usa investimentos privados para auferir ganhos pessoais e eleitorais.

Com essa interpretação sobre o Maranhão, estamos propondo uma virada de página que abra as avenidas da esperança ao nosso maravilhoso povo, que merece os primeiros lugares e o que há de melhor. Natural que os poderosos tentem desqualificar e até se apropriar dos caminhos da mudança. Mas, andando pelo Maranhão, dialogando com a sociedade, tenho fé de que a arrogância e o terror não irão se impor.

Por isso, concordo: vivemos tempos de mudança. De verdade.